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Mostrando postagens de 2018

Uma vida que se vai...

Na semana passada fomos surpreendidos com a execução da vereadora do Rio, Marielle Franco e a morte de seu motorista, Anderson. Na mesma noite um pai de família foi morto na frente do filho de cinco anos e uma mulher morta com um tiro na cabeça dentro de casa. Na mesma semana, uma criança de um ano é morta com um tiro, um pai cai ao descer de um ônibus e mais uma mulher é morta dentro de casa por uma bala “perdida”. São vítimas da brutalidade, da violência e da completa falta de amor ao ser humano. Qual a diferença entre eles? Nenhuma. Todos são seres humanos, homens e mulheres abatidos pela violência que nos agride dia a dia. Mas, não são os únicos. Em cada município deste imenso país há brasileiros, seres humanos, homens e mulheres que tombam vítimas da violência que exclui milhares dos bancos escolares. Que mata milhares de brasileiros e brasileiras deitados numa maca, sentados numa cadeira, no chão ou em suas casas a espera de um atendimento médico. Brasileiros e brasilei

A tragédia das chuvas em Petrópolis

As tragédias em Petrópolis, causadas pela chuva, estão presentes desde a sua fundação, em 1843. Um olhar atento aos jornais do tempo do Império e posterior, mostram que em determinado momento, até o Imperador Dom Pedro II foi obrigado a retornar ao Rio de Janeiro, devido ao transbortamento dos rios, lama e barreiras na cidade. Situação vivida por muitos petropolitanos ao longo da história da cidade e guardam na memória tragédias que marcaram a vida de muitos, como em 1966 e 1988. É importante ressaltar e afirmar que, independente do número de mortos, seja 100 ou apenas um, como ocorreu sábado dia 3 de março de 2018, a perda de vidas humanas por causa de fortes chuvas e deslizamentos de terra é sempre uma grande tragédia. Mas, o que chama atenção é que, ao longo dos 175 anos a história se repete como um círculo vicioso: chove forte, deslizamento de terra, transbordamento de rios, mortes de petropolitanos, promessas de reconstrução, projetos e recursos federais. Ao passar este mome

Buracos nas ruas e viva as gôndolas

Sou usuário de táxi. Pelo menos três a quatro vezes na semana pego um táxi, seja para ir de casa para o trabalho ou para retornar. No percurso que faço, aproveito para conversar com o taxista e na maioria das vezes escuto a seguinte afirmação: a cidade está ruim, as ruas estão cheias de buraco. E de fato é uma verdade. Basta sair a pé ou de carro que o que vemos nas ruas e calçadas são buracos. Quando chove a situação fica pior e pior ainda fica, pois não vemos nenhuma ação por parte do governo em, pelo menos, fazer uma operação tapa buraco. Na verdade, esta operação nada resolve, sendo apenas uma medida paliativa para atender uma demanda emergencial. O que a cidade clama é por um asfaltamento decente, que transforme as ruas num tapete agradando motoristas e passageiros dos ônibus que se sentem como frutas num liquidificador. Quando questionado, o governo municipal informa que este ano fará um grande investimento, pois o que foi realizado no final do ano e inicio deste, foi como

Crise econômica: justifica tudo

A Câmara Municipal, desde o ano passado tem usado a crise econômica como argumento para aprovar ou rejeitar projetos e emendas dos vereadores e para aprovar matérias de autoria do governo municipal. Na sessão de terça-feira, não foi diferente, quando a bancada governista aprovou projeto criando o cargo de Subsecretário de Obras, Habitação e Regularização Fundiária, com argumento de que é importante para agilizar processos e trazer recursos para o município por causa da crise econômica. Alegaram ainda que seria importante para dar andamento aos processos de regularização fundiária e habitação. O mesmo argumento “crise econômica”, foi usado na sessão de terça-feira para manter os vetos do chefe do Poder Executivo Municipal as emendas apresentadas pelos vereadores, retirando recursos de algumas pastas, como a coordenadoria de comunicação. É interessante perceber que argumentos, como a “crise econômica” são usados por políticos e empresários para justificar medidas contra ou a favor as s

Roni Medeiros versus Leandro Azevedo

Vereador Leandro Azevedo Vereador Roni Medeiros Se for pelo título deste texto, o que o leitor imagina é que há na Câmara Municipal e no campo político uma disputa entre os vereadores Roni Medeiros, líder do Governo Bernardo Rossi na Câmara, e o líder do PSB, vereador Leandro Azevedo. De fato há uma divergência entre os dois vereadores quando está em discussão temas ligados a administração municipal, como vem ocorrendo nas últimas semanas. Porém, fora do plenário da Câmara os dois vereadores mantém um bom relacionamento, deixando claro que as divergências entre eles existe, mais apenas no campo político. No campo pessoal, são amigos e possuem um bom relacionamento.   Na sessão do dia 25 de janeiro não foi diferente, quando os dois vereadores divergiram e trocaram farpas por causa das denúncia sobre o não pagamento de RPAs, que segundo Leandro Azevedo é um absurdo e segundo Roni Medeiros, o pagamento não aconteceu por fal

PSB discute a saúde do Município

Na noite de ontem, após participar em Nova Friburgo, da reunião do Fórum Regional dos Conselhos Municipais de Saúde Região Serrana, à noite em Petrópolis, como convidado participei de um encontro do Partido Socialista Brasileiro (PSB), cujo tema foi a “saúde do município”. O encontro foi conduzido pelo presidente de honra do partido e ex-prefeito, Rubens Bomtempo, tendo ao seu lado dois ex-secretários de saúde do seu terceiro governo (2013/2016), André Pombo e Ricardo Patulea. Não vou entrar nas questões políticas e muito menos nas criticas feitas por eles as medidas tomadas pela atual gestão municipal, sob o comando do prefeito Bernardo Rossi. Mas, quero ressaltar um dos assuntos do encontro, que foi sobre as duas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) Centro e Cascatinha, cuja expectativa de todos, é pela decisão do juiz da 4ª Vara Cível de Petrópolis, Jorge Luiz Martins Alves, que deve sair amanhã (dia17/01) ou nos próximos dias. Os problemas apontados pelos dois secretários e serv

Dia do Conselheiro Municipal

Dia 10 de janeiro. Hoje, pelo calendário municipal de datas comemorativas é o Dia do Conselheiro Municipal. Esta data foi criada com dois objetivos: O primeiro celebrar e lembrar a importância dos conselheiros municipais, que, sem ganhar nada, doam seu tempo em prol da construção de políticas públicas para o bem comum de todos. O segundo para homenagear, na data de seu nascimento, um líder comunitário, militante político, sindicalista, ex-frade franciscano e acima de tudo um homem preocupado com o bem comum, Augusto Ângelo Zanatta. Em ambos os casos, podemos ter e teremos divergências, mas, com toda certeza aqueles que por anos militam nas causas populares, na política e na construção de políticas públicas sabe a importância do conselheiro municipal e a importância que teve Zanatta na história do movimento comunitário e político da cidade. Mas, ao falar sobre Zanatta ou citá-lo, não podemos esquecer ao longo de sua luta como líder comunitário e sindicalista, sua participação em parti